SÁB | 21:30
Há uma personagem que chega e há uma personagem que parte. Uma quer construir uma vida nova e a outra quer partir para ganhar mundo. Em comum, o mesmo lugar, Canas de Senhorim, que nunca é mencionado e, por isso, Canas é todos os lugares. Têm ainda em comum o número quarenta e quatro. São anos de idade. A partir daqui, constrói-se um universo autoficcional que especula sobre pessoas, lugares ou ruas que já não existem ou que estão em vias de desaparecimento, numa constante enumeração dessa memorabillia, como um movimento contínuo entre utopia e catástrofe, como se ressuscitar os mortos fosse uma forma de inscrevê-los na História.
criação Amarelo Silvestre
direcção artística Victor Hugo Pontes
dramaturgia Victor Hugo Pontes com textos de Maria Gil e Fernando Giestas
interpretação Leonor Keil e Rafaela Santos
espaço cénico Henrique Ralheta
desenho de luz Cristóvão Cunha
música original Rui Lima e Sérgio Martins
adereços Lira Keil
projeto paralelo* Fernando Giestas
apoio à montagem Carolina Reis
produção executiva Susana Rocha
apoio à produção Nome Próprio
co-produção Amarelo Silvestre, Nome Próprio, TNDMII, Centro de Arte de Ovar, Câmara Municipal de Nelas
apoio República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
parceria As Casas do Visconde
outros apoios Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Canas de Senhorim, Borgstena, Patinter
*com turma do Ensino Secundário de escola a designar e Maioridade