Nesta residência, António Torres e Sérgio Diogo Matias procuram, através da ideia de paralelo e da construção de várias simetrias e sincronias, encontrar um corpo consequente, uma coreografia do possível a partir do encontro de dois corpos com frequências energéticas amplas comuns. É uma coreografia interseccional onde, a partir das multiplicidades transversais individuais e biográficas de dois corpos, se procuram unicidades, analogias para a construção e um novo corpo. Desenvolvem-se paradigmas de um corpo de hoje, um corpo referencial, imagético, enérgico, que engole o ar na construção de si, através do encontro e da possibilidade de infiltração no/do outro. Não enquanto projeção, antes enquanto contaminação de lugares comuns.