Em formato simples e intimista, o Convés da Fábrica das Ideias também dá o jeitinho, Luca Argel envolve o espetador numa trama de histórias cantadas, que atravessam registos que vão da ternura ao humor, mesmo que esses dois estejam muitas vezes no mesmo ponto. Através de uma voz suave e sempre acompanhado da sua pequena guitarra, e por vezes até de inusitados instrumentos domésticos, como uma caixinha de fósforos, o repertório consiste majoritariamente em temas originais dos seus dois últimos discos, Conversa de Fila e Bandeira, assim como algumas versões de grandes nomes da música brasileira, como Chico Buarque.