Em “Dito por não dito” e numa edição em que se reflete sobre o linguajar ilhavense, pensa-se a repetição associada aos ranchos folclóricos, tanto no que se diz como nos círculos em que se dança. Os ditos carregam, também eles, uma certa circularidade, por serem repetidos ao longo dos anos, sendo assim que se perpetuam nos anos e pelas gerações. Mas são também círculos fechados, uma ideia fechada em si mesma sobre alguma coisa. Um espetáculo de voz, imagem, movimento e luz com foco na palavra, Nas vozes de Andreia Alferes, Vanessa Marques Oliveira e Ricardo Jorge Fino.