A residência artística de Bruno Alexandre, Cavalos Selvagens, parte dos Cadernos de Nijinsky como dispositivo literário para construir uma ficção acerca do mesmo, recorrendo às ideias de património coreográfico, insubmissão e tumulto. Esta primeira residência terá como premissa fundamental a pesquisa em torno de uma ideia de sabotagem coreográfica como modus operandi de um processo que irá começar por procurar o inusitado e o aparentemente impossível. A tentativa será traçar inevitabilidades de um real coreográfico (inspirado no património dos Ballets Russes) que se misturam continuamente com a ficção, redefinindo paradigmas e questionando se o que fazemos está realmente a acontecer.