Correu a Europa com o “fado-jazz” caloroso e melódico de “Menina”, disco que lhe deu alguns prémios e distinções e que já não a deixa passar em “Branco”. É esse, de resto, o nome do novo álbum de Cristina Branco, metade fadista, metade outra coisa qualquer que ainda está por definir. E ainda bem. Algumas canções são só suas, outras emprestadas de grandes vultos da música ou da poesia portuguesas, há sempre palavras que a beijam. Cristina Branco volta a reunir à sua volta músicos exímios e tinge, em 2018, toda a Europa de “Branco”. Este novo disco é, mais que o apelido da artista, a junção de todas as cores do espetro, o disco em que promete livrar-se de todo e qualquer preconceito e deixar tudo mais claro.