Real Combo Lisbonense

Real Combo Lisbonense

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2015/02/27

Real Combo Lisbonense tem recuperado o espírito das antigas orquestras e conjuntos de baile, com um repertório de clássicos de sempre e pérolas perdidas da música portuguesa. Recuperando Carmem Miranda, a cantora mais internacional alguma vez nascida em Portugal, este é um espetáculo que atravessa quase três décadas de história musical, através de um repertório de sambas, marchinhas e outros ritmos tropicais.

 

Quem conhece Carmen Miranda? Toda a gente conhece Carmen Miranda. Nem que sejam duas ou três músicas, das cerca de 300 gravadas pela cantora mais internacional alguma vez nascida em Portugal. Levada ainda bebé de uma aldeia junto a Marco de Canaveses, foi para o Rio de Janeiro, cresceu brasileira e nunca voltou à terra onde nasceu. Apesar disso nós, portugueses, podemos estabelecer uma ligação cultural e afectiva a partir das suas origens: o quotidiano familiar cheio de memórias; a primeira música que cantarolou aos cinco anos, um fado que lhe ensinou a irmã mais velha; o contexto do Rio no início do século XX, com uma enorme população de imigrantes portugueses; a presença de Dona Maria, a mãe, ao longo da vida. Tudo isto deixou marcas na personalidade de Carmen. De Várzea de Ovelha a Hollywood, com longa escala carioca, ela cresceu com o samba e a malandragem da Lapa, subiu na fama internacional até ao topo, mas nunca desistiu do passaporte português.

60 anos depois da sua morte, o legado de Carmen Miranda continua ausente da música feita em Portugal. É essa falha que o Real Combo Lisbonense vem colmatar, com um espectáculo totalmente novo que atravessa quase três décadas de história musical, através de um repertório de sambas, marchinhas e outros ritmos tropicais.

O Real Combo Lisbonense tem recuperado, sob uma perspectiva actual, o espírito e a vocação das antigas orquestras e conjuntos de baile, com um repertório essencialmente constituído por clássicos de sempre e pérolas perdidas da música portuguesa.

Fundado em 2008 por João Paulo Feliciano e Mário Feliciano, estreou-se no Verão de 2009 com a edição de um EP na Optimus Discos, seguido de uma série de espectáculos: com destaque para as duas noites na Fundação de Serralves (Porto), as duas datas nas Festas da Lisboa e a actuação no encerramento da Semana de Cultura Portuguesa em Barcelona.
Entre 2010 e 2011, em parceria com uma operadora de telecomunicações, o grupo lança os Optimus Bailes Optimus, nos quais participam como convidados: Simone de Oliveira, Rui Veloso, Carminho, Lenita Gentil, Rui Reininho, Ana Bacalhau, entre muitos outros.
O RCL nasceu sob inspiração directa da Orquestra Imperial (Rio de Janeiro), à qual não é alheia a amizade entre elementos das duas orquestras. Esta relação de parentesco já levou as duas orquestras a partilharem o palco por duas vezes: em Lisboa (Grande Baile da República, Fonte Luminosa, 2010) e no Rio de Janeiro (Baile da Independência, Circo Voador, 2012).
Apesar da raiz popular no seu código genético, o Real Combo Lisbonense faz uso de elementos tecnológicos, instrumentais e cénicos, que estabelecem uma ponte entre passado e presente.

Ficha Artística:

ANA BRANDÃO - voz principal, coros e assobio
JOANA CAMPELO - voz principal, coros e percussões
MARGARIDA CAMPELO - voz principal, coros e piano wurlitzer
IAN MUCZNIK - voz principal, guitarra, ukelele e percussões
TOMÁS PIMENTEL - trompete, fliscorne, melódica e piano wurlitzer
SÉRGIO COSTA - flauta, saxofone tenor e piano wurlitzer
BRUNO PERNADAS - guitarra eléctrica, banjo e piano wurlitzer
DAVID SANTOS - baixo, percussões e coros
JOÃO PINHEIRO - bateria, percussões e coros
RUI ALVES - percussões, coros e assobio
JOÃO PAULO FELICIANO - pandeiro, percussões, coros e direcção artística
MÁRIO FELICIANO - coros, percussões, ouvidos e sentido crítico

 
23 MILHAS
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