Iconoclasta e dada à efabulação, a música dos Palankalama pode ser ouvida como a banda sonora de um documentário sobre um tempo ucrónico e um território geográfico imaginário habitado por uma comunidade fictícia de seres nem propriamente humanos nem exactamente extraterrestres - digamos, homens com poderes telepáticos - dedicada à preservação da memória de toda a música do mundo.
E nem sequer estamos a falhar de Ílhavo.