Seduzido pela força da poética de Jim Morrison, um dos ícones mais irreverentes da década de 1960, e pelo seu An American
Prayer, disco póstumo, o coreógrafo Paulo Ribeiro deixou-se conduzir pelas palavras e pela espiritualidade do músico para refletir sobre o lugar de cada indivíduo na relação com o mundo e sobre o lugar da dança.
Cúmplice de Morrison, mas emancipado no jogo dos corpos, Paulo Ribeiro contraria o que chama de aniquilamento interior, provoca a apologia do coletivo e semeia alguns acidentes benévolos, bem ao jeito da sua dança orgânica e ativa.
Dossier JIM