O Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) foi fundado, em finais dos anos 50, por um grupo de estudantes da Universidade, inconformado com a falta de um ensino estruturado das artes plásticas. Afirma-se no panorama artístico português como um espaço de invulgar abertura às experiências vanguardistas. Nos anos 70, contou com a intensa participação de artistas como Alberto Carneiro, Ângelo de Sousa e Túlia Saldanha, em atos simbólicos, happenings e performances.
O CAPC foi um laboratório experimental e um lugar de referência expositiva. A sua ação na divulgação da arte contemporânea, bem como a sua coleção, são incontornáveis na história da arte portuguesa.