Depois de uma residência artística, dividida em duas fases, na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré, ao longo dos últimos meses, ei-los: os “Cavalos Selvagens” de Bruno Alexandre soltam-se no palco. O criador partiu dos Cadernos de Nijinsky como dispositivo literário para construir uma ficção acerca do mesmo, recorrendo às ideias de património coreográfico, insubmissão e tumulto. A residência teve como premissa fundamental a pesquisa em torno de uma ideia de sabotagem coreográfica como modus operandi de um processo que procurou o inusitado e o aparentemente impossível.